MUBI






"Com 1,3 milhão de usuários no mundo, o Mubi, site que permite ver longas-metragens em 'streaming', chega ao Brasil em setembro"

Hoje, para se ver filmes de diretores como Michelangelo Antonioni, Agnès Varda, Federico Fellini, Akira Kurosawa ou Jean-Luc Godard, o brasileiro tem duas opções legais. A primeira é procurar aquela locadora de vídeo com um acervo diferenciado, de obras antigas e de arte, uma oferta cada vez mais rara em tempos de internet. A outra é esperar por mostras e festivais que capricham nas retrospectivas de nossos diretores favoritos, mas que só acontecem esporadicamente e que geralmente só repetem cineastas depois de pelo menos uns três anos. Mas, até o fim do ano, haverá mais uma: o Mubi.

Numa definição encontrada em seu próprio site, o Mubi pode significar "uma cidade na Nigéria" - ao nordeste do país, colada às montanhas Mandara - ou "um cinema on-line em que você vê, descobre e discute filmes de autor". É esta última opção que interessa aos brasileiros. Criado pelo empresário turco Efe Cakarel e pelo produtor argentino Eduardo Costantini em 2007, o Mubi vai se dedicar à América Latina no segundo semestre, disponibilizando mais de dois mil filmes de arte para exibição instantânea (via streaming) pela internet, com legendas na língua do próprio país. No Brasil, o sistema, que hoje conta com 1,3 milhão de usuários no mundo, deve ser lançado oficialmente em setembro.

- Queríamos ter chegado ao Brasil no ano passado, mas tivemos que fazer alguns novos acordos com distribuidoras. A ideia é tanto permitir que os brasileiros assistam a filmes de autor de várias partes do mundo quanto levar o maior número possível de produções brasileiras para outros países - explica Costantini, que foi coprodutor de "Tropa de elite". - Será o primeiro site dedicado ao cinema independente na América Latina. 

Fonte: O Globo

Comentários